segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014


Se parou.... se permita Continuar!
Se desistiu... se permita Recomeçar!

Se acredita que não há mais caminhos;
O reescreva...se reinvente!!


Não se permita ser covarde...
O seu Futuro precisa de vocÊ pra acontecer!!


--- De volta *M.Leviny

Não permita que sua felicidade dependa de algo que você possa perder.
((Staples Lewis

quarta-feira, 30 de maio de 2012

'A ausência tão presente'



A ausência tão presente, que chega a arrepiar os pêlos do braço.
A chuva cai como lágrimas de alguém que não aceita a despedida;
Eu vejo o mar perder o infinito;
O ar perder o cheiro de vida;
O caminho perder o sentido!
Só porque ela resolveu voltar pra lá!

As águas agora parecem caber em qualquer lenço...
O vento agora parece descansar ,
E todo seu tormento parece está aqui contido em minhas mãos!

Quando só um silêncio para fazer companhia a minha solidão!
A solidão que agora arrepia o corpo todo !
e engrossa a chuva que me faz chorar águas; que não cabem nem em todos os lenços!

Eu só queria uma voz, qualquer uma que me explicasse porque ela teve que ir, e me deixar aqui...

Os meu olhos resolveram fechar pra sempre;
Se privar de ver a luz, só pra me castigar de ser feliz!
me condenar a ser inútil, só por que ela não vai mais está aqui.
Pra me repetir o quando a minha presença é importante

...a ela que foi sem me avisar...
se despediu com duas lagrimas.
E levou a minha paz toda com ela;
O amor maior do mundo;

Ao meu amor maior que o mundo;
A ausência tão presente, chamada de morte;
A presença tão sofrida, chamada de saudade...

Eu que te vejo em qualquer rosa.
Em qualquer dia de sol.
Em qualquer sorriso bobo!

A ela que voltou, e não me levou;
Que alguém cuide você aí, tão bem quanto você cuidou de mim aqui!

'As portas de mim'

As portas estão todas abertas; Mas por que as respostas não explicam minhas perguntas? As fotos estão cheias de sorrisos. O calendário não marca mais em que dia estamos! E o resto das coisas que eu amava; se quebraram... Sem calmantes; Sem travesseiros Nada de cordas nos pescoços Nada de despedidas! As portas estão todas abertas Mas eu ainda estou aqui Com os pés colados no chão Com medo de ir a frente sozinho Se nada puder ser explicada Ao menos me de cores; Me explique as perguntas que eu nunca entendi as respostas Me fala das dores que eu nem sei de onde vem Me guia nessa encruzilhada de mim Me ajuda a não gostar mais de fica aqui parada esperando milagres As portas estão sempre abertas, E os meus braços também; A espera de quem não prometeu voltar, Mas que eu sinto sempre aqui, Meu braços esperando alguma coisa que eu sei que depois que chegar Vai me trazer junto a coragem que eu preciso; Pra fechar as portas em mim, que na verdade, nunca estiveram abertas...

terça-feira, 29 de março de 2011

'A minha princesa'

Eu um dia já sonhei com alguém assim;
Mas não me ocupei com os detalhes;
Cor, corpo, jeito, gostos...

Lembrei de imaginar o cheiro;
O sorriso; o abraço!
Queria tudo perfeito,
Alguém que visse minha alma pelos meus olhos.
Que não esperasse lagrimas pra saber que eu estava triste.
Que não esperasse fuga, pra saber que estava carente

Não imaginei nome...
Só queria que fosse único, nada de repetições:
Não queria ter que numerá-los

Gostava de imaginá-lo numa praia
Roupas sempre branca
Alguém que me fizesse rir
Amar, viver...
Alguém que me deixasse boba; linda; protegida!

Queria alguém misterioso também;
Mas só a quantidade certa, pra me deixar com o coração celerado,
Quando as mãos dele estivessem escondidas atrás.
Queria ciúmes; um pouco: a dose perfeita;
Pra me fazer sentir desejada

Queria que ele já tivesse um caminho traçado.
Que só me encaixasse nele...
Ou só escolhesse caminhar me levando junto

Alguém que me falasse que tudo que esta me dando, já estava guardado a muito tempo só esperando alguém como eu...

Desde que me entendo de mulher; Eu sonho!
E até nas minhas brincadeiras de boneca, elas eram 'felizes pra sempre...'
E até hoje eu tenho curiosidade de saber que fim elas tiveram. Se realmente a amor durou o tempo que eu imaginei que fosse durar

Ainda tenho gravado na memória todos os filmes de amor, que eu queria viver.
E era neles que eu reproduzia a minha vida!

Eu um dia já sonhei com alguém assim
Mas esqueci de definir o resto
Se ele ia me deixar triste, ia me trair, me enganar
Esqueci de pedir pra ele vir divagar, sem alardes
Esqueci dos detalhes!

Esqueci de falar dos meus detalhes;
Esqueci de falar dos meu sonhos;

A algum tempo ele chegou;
E todo dia quando eu acordo de manhã,
Tenho a impressão de que ele se afasta cada vez mais do meu sonho.
Como um príncipe que no meio do filme resolve gostar da vilã!

Sinto ele me mostrando que é muito diferente do que eu imaginei!
Sinto ele querendo ser, mas do que eu desejei que ele fosse...

E os meus detalhes?
Eu vejo batendo de frente com os detalhes dele, que eu não definir!

Hoje eu vejo meu príncipe encanto, não virar sapo!
Hoje eu vejo ele continuar Príncipe,
Mas eu me vejo deixar de ser princesa!

Hoje eu me vejo
Queimando todas aquelas bonecas, só pra não vê-las sofrer depois;
Hoje eu me vejo fazendo de um tudo, pra não ter tempo de sonhar!

E no meu novo filme;
Estréia uma princesa, sem príncipe!
Que até o fim do filme, vai ser muito feliz!!!
Mas Sozinha
Sozinha!

segunda-feira, 21 de março de 2011

. . .

"Você esqueceu um detalhe
Não finja que não percebeu
O acaso falou o seu nome
Pensando no meu...
Não olhe pra mim
Com essa cara
Você ainda não entendeu
Eu nasci com o direito
A ser dona de tudo que é seu...
Eu tenho em minhas mãos
Esse contrato assinado
Com sangue derramado em papel
A chave é a escritura
De um palácio no inferno
Por um quarto e sala no céu...
Você quer vender, sua alma?
Você quer vender, quanto é?
Você é dos meus, da minha laia
Então faça seu preço
E depois pague pra ver qual é...
Você já conhece essa lenda
Não finja que você não leu
Você anda cruzando demais
Seu caminho no meu
Não vejo motivo prá espanto
Há tempos que a lei é assim
Você só vai ganhar esse jogo
Se perder prá mim...
Eu tenho em minhas mãos
Esse contrato assinado
Com sangue derramado em papel
A chave é a escritura
De um palácio no inferno
Por um quarto e sala no céu...
Você quer vender, sua alma?
Você quer vender, quanto quer?
Você é dos meus, da minha laia
Então faça seu preço
E depois pague prá ver qual é;
Qual é?"

domingo, 24 de outubro de 2010

Meu não querer

Mas minhas lagrimas marcadas no papel, descrevia minha dor...
Era um atestado de óbito interno, assinada e descrita pelo próprio difundo.

Era um mapa de onde eu estaria,
era a clara explicação de que direção eu ia seguir!

Era minha fuga e meu achado...
Meu movimento, mais parado...
Minha certeza mais indecisa...

Tinha minha cara,
Meu cheiro, meu toque!
Tinha quase nada de amor,
Mas o sofrimento me cobrava uma posição...

Tinha cara de noite, mas eu tinha levado quase um mês pra escrever.

Era simples, sem palavras difíceis.
Era doce, e te chamava sempre pelo apelido...

Não era minha intenção te fazer chorar; eu já tinha feito isso tanto!
Não era minha intenção, te obrigar a me procurar,
Afinal nem eu sabia onde tinha me escondido!

Chamava você de passado!
A essa altura me achava um imbecil....
Despedia-se no meio...
Nada de ’Adeus’, nem de ’a gente se ver por ai’

Era transparente como eu...
Era apaixonado como eu....
e sofrida, como a vida!

Tinha cara de despedida
Mas na verdade, eu só queria você aqui...
Pra sempre...

sábado, 23 de outubro de 2010

Avisado!


Em meio a esses vinte e poucos...
Logo eu; que ainda não sei quase nada, de nada...
Mas são tantas dividas acumuladas,
Que me sinto afundar em mim mesmo, a cada aniversário.

Por que agora a vida me exige desligar alguns botões;
E o mais difícil vai ser acha-los, em meio a tantos...

Ela me cobra ter freios, a essa altura da vida;
Esperar que criem uma nova cor, que eu ainda não tenha pintado o cabelo.
Um pedaço de pele, que eu ainda não ache que mereça uma tatuagem.
Esquecer o enigma que dá sentido a minha vida...

Parar de xingar as pessoas em pensamento...
De aumentar pontos, nos meus contos...

Baixar o volume da minha voz.
Diminuir a força do meu pisar.
Ter tranquilidade pra ouvir, sem descordar sempre de tudo e de todos!

Gostar de azul tanto quanto de vermelho
Aceitar os cachorros de rua...
Achar certo que cobrar é mais eficaz que largar de mão
Dizer que estar com alguém é melhor que estar sozinha

Entre o botão que enumera minhas paixões;
Os que catalogam minhas mentiras;
Queimam meus segredos!
Tira meu sono, e transforma em energia...

Tinha cara de fim de sermão...
Mas na verdade ele estava só começando agora....
Ela me cobrava o dinheiro que eu gastei...
As roupas que eu nunca usei...
As esmolas que neguei...

E os 20 anos que desperdicei...

Mas que botão é o que dá juízo?
O que me faz voltar pra casa, só de manhã...

Aceitar a repressão..
Dar risada pra ser simpática...
E guardar minhas indiretas pra depois!!
Aceitar ordens... e no fim ainda dizer;
-você esta certo!

Talvez nas próximas décadas,
Com toda essa tecnologia;
Fique mais fácil achar o botão da pena... que tá desligado em mim!
Do arrependimento...
Da desculpa sincera...

Talvez eles me transformem, em pior ou melhor do que sou hoje!
Com todos eles ligados e com um alarme piscando vermelho
Com o aviso; PERIGOO! ! ELA É LOUCA!

Mas é única!
E diferente de quem foi moldado;
Eu nasci assim....
Não mudei de convicções ao longo da vida...
Sou o famoso, pau que nasceu torto...
Mas é o meu ser torto, que não me deixa cair!
É o meu, quase no chão, que faz da derrota na minha vida, habitar natural...

Tinha cara de fim de sermão...
Mas na verdade a revolução... estava começando agora

(( Camilla 20 anos ))
e os botões, vão continuar como estão!
E o aviso, vai continuar alertando; PERIGO!